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Publicado por : Unknown segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Para tratar bem é preciso conhecer as características


A classificação clássica dos tipos de pele se constitui em quatro grupos principais: seca, oleosa, sensível e normal. Devemos ter em conta, no entanto, que cada um desses estados são individuais, podem sofrer alterações e abrem-se em subclassificações.
A pele, o maior órgão do ser humano, sofre ao longo da vida inúmeras modificações associadas ao próprio processo de evolução, crescimento, maturidade e envelhecimento.
Portanto, apesar de embasados em um dos quatro tipos principais, teremos sempre um leque de 16 subtipos de pele, circunstanciais ou não, advindos de fatores externos e internos do próprio organismo, como condições climáticas (frio, sol); condições fisiológicas, como intensas mudanças hormonais, alimentares, as mudanças  oriundas do próprio processo de crescimento, amadurecimento e envelhecimento,  que sempre influenciarão na especificação do tipo de pele.

Como classificar a pele normal?

Todos nós já a tivemos. É aquela cujos poros mantêm seu estado de perfeição, totalmente desobstruídos e cumprindo sua função de oxigenação. Uma pele sem agressões externas e internas plena de seu turgor, umidade e suavidade. É a conhecida pele de bebê, praticamente só encontrada em sua total acepção na primeira infância.

A entrada na pré-adolescência, na adolescência em si, com a natural explosão hormonal inicia uma série de mudanças que acabarão caracterizando a pele em uma de suas subclassificações. A exposição ao sol também é causa de mudanças e deixa suas marcas (manchas, excesso de pigmentos, que acarretará na necessidade de uso de um clareador).

Os movimentos únicos e constantes de expressão, os hábitos alimentares e adquiridos (como o fumar, beber), as diferentes etnias, a perda natural e gradual das fibras de colágeno constituem-se, então, em um conjunto de fatores cumulativos e geradores de mudanças, que nos permitem enquadrar o tipo de pele em uma diferente categoria.

É para essa pele já modificada que propomos tratamentos específicos de acordo com seu presente estado ou características

Temos aqui a descrição dos quatro tipos clássicos antes classificados, que formarão uma outra gama de  subtipos, considerando hoje  as agressões naturais do meio-ambiente e das provocadas por nosso modo de vida.

Pele Seca:
Aquela que apresenta uma deficiência do Fator Natural de Hidratação;

Pele Oleosa:
A que apresenta excesso do Fator Natural de Hidratação (excesso de produção de óleo pelas glândulas sebáceas) ;

Pele Mista:
A pele que combina zonas de oleosidade e secas;

Pele Sensível:
Aquela facilmente irritável através de agentes químicos, de contato ou que apresenta reações a alimentos.

Portanto, chegamos à conclusão de que há diversas situações para um estado de pele, e que todos são tratáveis sob a indicação e orientação do dermatologista.

Vale lembrar ainda que nada que não mencionado pelo médico deverá ser empregado sobre qualquer tipo de pele.


Médica Dermatologista, especialista em Dermatologia Cosmiátrica e Laser, graduada e pós-graduada pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, membro das Academias Americana e Brasileira de Dermatologia, autora de diversas publicações científicas nacionais e internacionais, laureada com o prêmio “Who is Who”, autora do livro Beleza sem Cirurgia.

Dra. Patrícia Rittes

(Fonte) Daquidali

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