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Ficar atenta ao próprio comportamento pode ajudar a melhorar suas falhas.

                                     

Ser atenta às tarefas, ter um bom relacionamento com os colegas e uma boa dose de motivação é indispensável para qualquer bom profissional, no entanto, ir ao extremo em qualquer um desses comportamentos pode não ser tão bom quanto parece. Para alcançar o sucesso, é preciso equilibrar defeitos e qualidades, e entender o seu próprio perfil profissional.

“Todo perfil tem seu lado positivo e negativo, isso é necessário lembrar. Você não precisa ser perfeito, tem que encontrar o equilíbrio e para isso não pode ter medo de transitar entre adequado e inadequado. Você precisa se comunicar bem com você mesmo e com o outro”, explica Selma Horta, educadora e especialista em neurolinguística.

Conhecer a si mesmo pode não ser das tarefas mais simples, mas é a única forma de seguir sempre em frente e crescer como ser humano e profissional. “Como você se comporta hoje depende das suas experiências de ontem, e você sempre pode melhorar, contanto que faça um autoconhecimento. Todas as experiências são para o aprendizado e é preciso fazer esforço para identificar isso, porque senão você vai empurrando com a barriga e não se alavanca”, revela.

*O sociável

Você adora conversar com todos ao redor e ter muitos amigos na empresa? Claro que o bom relacionamento é necessário e tem seus pontos positivos, como maior facilidade em trabalhar em grupo, mas cuidado quando essa socialização não é natural e você precisa se esforçar para agradar: “esse funcionário é aquele que não se preocupa em agradar o chefe, mas quer ser sociável com toda a equipe, brincando com os colegas. Isso denota uma necessidade de integração no social e ele pode ser visto como o chato da empresa porque pode ser invasivo, embora ele não perceba”.

*O bajulador

Se você não é esse tipo de funcionário, já deve ter encontrado alguns durante sua carreira. Apesar de ser adorado pelo chefe, o que pode ser considerado positivo, ao trair seus próprios ideais ele se torna um perfil muito perigoso. “É aquele que concorda com tudo, mas de verdade ele não está sentindo isso, está com medo e por isso acaba contrariando ele próprio em favor do chefe e da hierarquia. É um perfil ruim, porque você passa mais horas no trabalho do que propriamente na sua casa, e se não for fiel a você mesmo nesse tempo esse é um problema grave de saúde emocional”, alerta.

Mesmo o superior não percebendo, já que está sendo atendido prontamente, Selma afirma que os colegas sempre percebem, o que pode afastar e gerar comentários. “Também existe o risco de uma hora essa pessoa explodir em uma discussão e acabar perdendo esse emprego, porque ninguém consegue manter um personagem por muito tempo”,  completa.

*O administrador

O administrador é aquele empregado que determina suas próprias tarefas, coloca uma meta de horários para si mesmo e também de ir ao cafezinho com os colegas. “Ele dá conta do trabalho e do social, e é mais proativo. Esse funcionário está em todos nós no inicio de um emprego, mas o ambiente acaba nos moldando”, conta.